Divulgação de campanha: Chapa 2 – Renova ANDES

Ensino Remoto: lutar contra as portarias de Bolsonaro é defender direitos. E defender direitos é o dever do ANDES-SN.

As Portarias n˚433 e˚434, do Ministério da Educação merecem atenção máxima dos(as) docentes.
Sabemos que a Educação a Distância (EaD) é o modelo do setor privado para aumentar o lucro, garantindo as matrículas – em um contexto de redução do PROUNI e FIES, de crise econômica e de pandemia – e reduzindo custos com corpo docente.
A EaD é também o modelo escolhido, desde Temer, para manter e, se possível, expandir o sistema de ensino superior público, reduzindo custos no contexto do Teto de Gastos. O decreto n˚ 9.057/2017, que flexibilizou a oferta de EaD no ensino superior público e privado, é um marco disso.
Nesse contexto, olhamos para o enfrentamento do debate sobre ensino remoto emergencial. O corte no orçamento para Educação Superior em 2021 demonstra que o governo aprofunda a opção pelo EAD em detrimento do ensino presencial. Bolsonaro, aproveitando-se da situação de caos sanitário, busca impor a generalização dos sistemas de ensino a distância.
Onde está o levantamento nacional dos impactos do ensino remoto sobre o corpo docente e discente? Qual a proposta do Sindicato para dialogar com os docentes que trabalham nessa modalidade? Só o ANDES-SN pode fazer isso, mas não o fará caso se negue a enfrentar o debate.
A defesa do ensino presencial será dura e precisamos de um Sindicato forte, capaz de enfrentar esse desafio. Devemos lutar com vigor e argumentos qualificados, envolvendo todos (as) docentes, sem arrogância, sem tabu e sem preconceitos, mostrando para eles(as) e para a
sociedade os riscos desse projeto.
Fazer oposição aos efeitos do ensino remoto e intervir na situação apresentada sem defender professoras(es) que já estão nessa situação é inócuo, demagógico e contraproducente!

Vote Renova ANDES – Chapa 2! Por um Sindicato de todas e de todos os docentes.
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