Um estudo desenvolvido por docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) foi inserido na lista de recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), como literatura global sobre Formação Continuada de Professores e Covid-19.

O artigo intitulado “Formação continuada de professores/as da Educação Infantil num contexto pandêmico: reflexões freirianas”, de autoria das professoras Lilian Moreira Cruz, Cláudia Celeste Lima Costa Menezes e Lívia Andrade Coelho, todas do Departamento de Ciências da Educação (DCIE), foi publicado na Revista Práxis Educacional em agosto de 2021.

As pesquisadoras evidenciam que “com a pandemia de Covid-19, a formação de professores tem suscitado ampla discussão no meio acadêmico, à medida que a aprendizagem dos alunos assume novos contornos diante da alternativa de ensino a distância, o que pode ter um impacto substancial nas dimensões pessoal e profissional da disciplina em formação. Diante desse contexto, este artigo tem como objetivo analisar, à luz das concepções freirianas, as implicações do contexto pandêmico para um grupo de pós-graduandos da Especialização em Educação Infantil, de uma universidade pública baiana”.

Os dados, obtidos a partir de uma abordagem qualitativa com 26 participantes, revelam que embora os pós-graduandos tenham apontado alguns aspectos negativos da pandemia, como aumento dos gastos com recursos tecnológicos e internet, sentimento de impotência, insegurança, medo e cansaço, por outro lado, enxergam oportunidades para se desenvolver criatividade, superar desafios, estudar perto da família, aprender e desenvolver novas competências.

As professoras concluíram que o atual cenário pandêmico no Brasil exige políticas públicas educacionais imediatas de apoio a professores e alunos, além de oferecer formação inicial ou continuada de professores que atendam às necessidades de aprendizagem da profissão docente em situações de incertezas e mudanças sociais, políticas, econômicas, emocional, entre outros.

A ADUSC parabeniza as professoras pela conquista e pela contribuição que o trabalho traz à categoria docente, à nossa universidade pública e ao fortalecimento da ciência.

Com informações da ASCOM-UESC.