Realizada na última terça-feira (27), a plenária unificada da UESC reuniu professores, servidores técnicos e estudantes para discutir os problemas que são comuns às três categorias e preparar a mobilização para o próximo aonde 2019. Tendo como prioridade as demandas internas, a plenária encaminhou pela construção de uma pauta unificada, a ser protocolada durante a aula magna do primeiro período de 2019. Pautas como a violência de gênero, a defesa da autonomia universitária e da democracia também foram abordadas. O processo de reformulação do estatuto da UESC foi definido como principal norte para as mobilizações do próximo período.

A realização da plenária unificada foi um encaminhamento do Fórum das Doze, que reúne as entidades representativas das três categorias da UESC, UEFS, UESB e UNEB. O objetivo geral da plenária foi fortalecer a unidade entre os segmentos que compõem a comunidade acadêmica, frente aos graves ataques contra a educação pública de qualidade, os direitos trabalhistas e apermanência estudantil.

A plenária entendeu que o principal caminho para defender a universidade é fortalecer a luta a partir da construção de uma pauta interna comum, que pressione a reitoria a ser transparente e ativa. Para o presidente da ADUSC, José Luiz de França, a plenária foi muito produtiva, pois garantiu a definição de pontos de atuação em comum, fortalecendo a unidade da comunidade acadêmica. “Sabemos que os problemas que afligem a UESC são comuns às demais estaduais da Bahia, porque estamos submetidos a um mesmo projeto de precarização da educação, e fortalecer a luta interna é uma estratégia para ampliara luta contra esse projeto maior”, afirma França.

ENCAMINHAMENTOS

  1. Apresentar uma pauta unificada à reitoria, e enviar ofício solicitando voz às representações da AFUSC, do DCE e da ADUSC na aula magna de abertura do ano 2019;

2. Construir uma aula magna dos três segmentos com a presença e participação dos movimentos sociais.

3. Dar sequência à proposta de criação de um observatório da violência, com atuação intra e extra universidade, com início no 1º semestre de2019 e inserindo representações do núcleo da TEIA;

4. Construir um grupo de estudos e pesquisas sobre os projetos de assistência e permanência estudantil;

5. Organizar conjuntamente às ações de luta em 2019, por meio da Frente em Defesa da Democracia da UESC;

6. Eleger a estatuinte enquanto meta síntese orientadora das lutas e das ações nos próximos períodos;

7. Compromete-se com a construção do Seminário de Mulheres da UESC a partir de uma mobilização de base que considere os problemas enfrentados pelas mulheres dentro da universidade.