No último sábado (07), a ADUSC esteve com diversos movimentos sociais nas ruas de Itabuna e de Ilhéus, em atos pelo fim da violência às mulheres e contra a perda de direitos. A atividade fez parte da comemoração pelo 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.
Em Itabuna, a manifestação iniciou com concentração na Praça Adami e seguiu com um percurso pelo comércio local. Já em Ilhéus, a movimentação se concentrou em frente ao paredão do Hospital São José. Nas duas cidades, o ato exigia um basta na violência sofrida pela mulheres, sobretudo com o aumento dos casos de feminicídio em 2019. Os registros do crime no Brasil cresceram 76% no último ano, colocando o país no 5º lugar do ranking mundial de assassinatos a mulheres, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Na região, uma das principais cobranças nos dois atos era por respostas ao desaparecimento de Carolina Fernandes, mulher de 38 anos vista pela última vez no dia 15 de fevereiro. Sua família, principalmente suas duas filhas, sofrem bastante com a falta de informações. De acordo com o Blog do Gusmão, um familiar disse em depoimento à Polícia Civil que Rafael, namorado de Carol, é ciumento e agressivo, e que já teria a agredido fisicamente. O rapaz também está desaparecido desde então.
Além do combate ao feminicídio, o 8 de Março denunciava a falta de mulheres nos cargos públicos. A câmara de vereadoras de Itabuna só tem uma mulher, enquanto a de Ilhéus não tem nenhuma representação feminina. Ter mais mulheres na política é essencial para o cumprimento de uma democracia.
A ADUSC segue na luta contra todos os tipos de violência à mulher e contra a perda de direitos!