Nesta quarta-feira, dia 15 de maio, protestos tomarão as ruas de todo o Brasil contra os cortes de verba e a perseguição ideológica do Governo Bolsonaro à educação pública. Em Ilhéus, a concentração do ato público está marcado para às 9 horas, em frente ao Estádio Mário Pessoa. Em Itabuna, a concentração será às 15 horas, no Jardim do “Ó”. Em greve desde o dia 11 de abril, os professores e professoras da UESC estarão presentes para lembrar a situação imposta pelo governo baiano à educação pública.  Fechamento de escolas, corte no orçamento das universidades, desrespeito aos direitos trabalhistas e corrosão salarial fazem parte das denúncias.

Greve Nacional da Educação

Convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), a Greve Nacional da Educação é uma resposta aos cortes orçamentários do Governo Bolsonaro e o evidente despreparo e perseguição ideológica do Ministério da Educação (MEC). Após alegar mal desempenho das universidades e a promoção de “balbúrdia”, o Ministro Abraham Weintraub enfrentou a primeira reação das comunidades acadêmicas e também dos Institutos Federais tanto na rua quanto nas redes sociais. Confira matéria do ANDES-SN

A luta contra a Reforma da Previdência também está na pauta do dia 15 de maio.

Hipocrisia de “Rui Corta”

Na lista das “Universidades da Balbúrdia”, a Universidade Federal da Bahia contou com a solidariedade do governador Rui Costa, que criticou a medida do governo federal. Apesar do discurso em defesa da educação, em 2018, as Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) deixaram de receber cerca de 80 milhões do orçamento aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Material do Fórum das ADs denuncia contradições do governo Rui Costa

O Movimento Docente (MD) das universidades estaduais passou quase 4 anos solicitando reunião com o governo para tratar desta e outras reivindicações da categoria, mas precisou deflagrar uma greve para ser recebido. Tentando confundir a população, Rui Costa anunciou a liberação de 36 milhões que já estavam aprovados na LOA, mas vinham sendo contingenciados. O cumprimento de direitos trabalhistas, travados há mais de 2 anos, também foram anunciados à mídia, mas nada, até agora, foi apresentado oficialmente aos Docentes.

Para forçar a continuidade da negociação os docentes elaboraram uma contra-proposta ao governo, que foi discutida com seus representantes na manhã desta segunda-feira. O resultado da reunião será avaliado pelo Fórum das Associações Docentes (ADs), afim de garantir uma posição unificada a ser avaliada em assembleia pela categoria.

Conheça a contraproposta AQUI

A diretoria da ADUSC e o Comando de Greve dos docentes da UESC convocam a todos/as para compor uma forte coluna da categoria nessa Greve Nacional da Educação. “vamos prestar solidariedade à Educação Pública Federal, dizer não aos cortes e a perseguição política na educação, mas também defender as Universidades Estaduais da Bahia e garantir o apoio da população à nossa luta